quinta-feira, 16 de julho de 2015

Fazedores de Chuva: A lenda e seus desafios



Textos extraídos do site www.fazedoresdechuva.com

A história dos "Caciques Fazedores de Chuva"

Texto de GCFC Artur Albuquerque


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Periodicamente e sem alarde, acontece o encontro de uma elite de motociclistas estradeiros "de longo curso" - Long Distance Motorcycle Travellers –, que têm como distinção comum terem superado um magnífico desafio: todos já atravessaram as três Américas, varrendo toda a quilometragem que engloba o extremo austral argentino, em Ushuaia e o extremo boreal norte-americano, no Alaska, exclusivamente de moto, ida e volta, por estrada.
A fim de possibilitar uma identidade comum a este seleto grupo de aventureiros, foi criado aleatoriamente pelo motociclista Dolor – um de seus membros – o título inusitado de Fazedor de Chuva.


Para um motociclista realizar uma viagem dessa envergadura e sem qualquer tipo de apoio aproximado, é imprescindível: ter confiança na sua moto, na própria experiência e capacidade de pilotagem; sentir-se apto a superar os principais desafios que são a recorrente solidão e as adversidades climáticas; além de ser capaz de contornar as prováveis situações de risco, em regiões de grande miséria humana ou ao atravessar o trecho entre Fairbanks e Prudhoe Bay, onde a expertise para pilotar sobre o Ripio entre Cerro Sombrero e San Sebastian, em Ushuaia, tem sua versão equivalente, potencializada em 1.100 km, no Permafrost das regiões de rara beleza e hostis do Alaska.
Essa vaga idéia da magnitude desta soberba viagem já é mais que suficiente para que alguém tenha condições de identificar a coragem, a determinação e o espírito de aventura, como características dos Fazedores de Chuva, reconhecer o justo mérito e render aos precursores, a merecida homenagem.

A Lenda dos "Caciques Fazedores de Chuva"

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Coincidentemente, durante as solitárias pesquisas para o planejamento do Projeto Alasca, foi verificado que esse mesmo "desafio" e o correspondente "título" tem muita similaridade com o fundamento de uma lenda de um povo muito antigo, que habitava uma região situada próximo a cidade de Poza Rica, estado de Veracruz, México, denominada El Tajín, que quer dizer Cidade ou Lugar do Trovão, na língua Totonaca.
Reza a lenda, contada pelos velhos índios totonacas que ainda perambulam ao largo da planície costeira do estado de Vera Cruz e em La Sierra Norte de Puebla, que "entre as cidades de Totomoxtle e Coatzintlali existia uma caverna em cujo interior os feiticeiros ou sacerdotes de um antigo povo, haviam levantado um templo dedicado ao Deus do Trovão, da Chuva e das águas dos Rios.
Esses sacerdotes se reuniam a cada tempo para provocar a chuva, na época da semeadura dos alimentos.
Passaram-se os séculos, e um dia, chegou as praias do lugar onde morava esse antigo povo, um tipo de gente ataviada de um modo singular, trazendo consigo outros costumes, outras leis, outras religiões; e tinha a característica de estar sempre sorrindo.
Eles eram os Totonacas.
Por estarem insatisfeitos e serem insubmissos à nova ordem, os sacerdotes feiticeiros Fazedores de Chuva foram colocados dentro de um barco e lançados ao mar, condenados pelos Totonacas a vagar em torno das Américas, sem jamais poderem voltar".

OS DESAFIOS

Nascente Fazedor de Chuva

Este desafio é dedicado exclusivamente aos apaixonados pelo nosso país, pelas nossas coisas, pelos nossos rios, nossas riquezas, nossos tesouros.

É preciso estar amando de verdade para se deixar levar pelo coração e entrar por uma das principais ou talvez, uma das mais amadas artérias do nosso país, que atende pelo nome de Rio Tietê.

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Maravilhoso na sua Nascente, valente no seu curso e desafiador, como todos os Fazedores de Chuva, quando se entrega, melhor dizendo, quando permite que o Oceano venha busca-lo através do seu emissário, o Rio Paraná, posto que aquele que atende pelo nome de Atlântico, não teve coragem para se misturar com as suas águas.

Vale a pena, para que todos nós possamos ter uma idéia da grandeza deste bravo sobrevivente, uma leitura atenta e penetrante deste texto, anônimo, cheio de vida, de ternura, respeito e de amor por este novo objetivo do Nascente Fazedor de Chuva, que ao longo das 69 cidades tocadas e acariciadas pelo Tietê, darão um novo rumo para as suas Almas Inquietas.

“RIO-OCEANO

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada:
os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira.
O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.
Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece,
porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.
Mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem!!!”


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O que nos tocou?

É que o Rio Tietê não treme de medo diante do Oceano: ele corre “de costas para o mar” parece indiferente à real majestade!

Jamais conhecerá o oceano e ao desaguar no Rio Paraná, de tantos e tantos afluentes chegarem até ele, pensa que é o Rio Paraná que deságua.

Assim, desaparece sem desaparecer, como são nossos ídolos.

Dizem os relatos, que uns índios, os Maromomi, que inicialmente viviam em suas margens e que com o tempo foram para a Serra da Mantiqueira, em regiões onde havia pinhão e nozes de sapucaia, também agiam diferente do que era costume aos indígenas.

Era um povo esportivo, vivia em paz, em família, amava a natureza, gostava de desafios e que possuía muitos tipos de jogos ( relata o Pe. Jácome Monteiro, que esteve com eles em São Paulo, em 1610).

Além de esportista, esse povo também tinha um costume diferente para ficar feliz e sonhar : dormiam "no chão, ou quando muito sobre folhas de árvores e se contentavam por ter os pés voltados para o fogo".(RODRIGUES, 1599. In: HCJB, id. ib.).

Porque esses relatos?

Ambos retratam Almas Inquietas: o Rio Tietê “desafia” o oceano, virando de costas e seguindo para oeste.

E os índios, que desafiavam-se nos jogos, desafiavam os costumes das outras tribos e “ acreditavam na conquista dos sonhos, nas trocas, na convivência pacífica, no amor e na beleza deste mundo” FC.

É esse o espírito dos Fazedores de Chuva.

É esse o espírito que queremos emprestar quando criamos este novo desafio:

Percorrer as 69 cidades banhadas pelo Tietê:

Salesópolis – Biritiba Mirim – Mogi das Cruzes – Suzano – Poá - Itaquaquecetuba – Guarulhos – São Paulo – Osasco – Carapicuiba - Barueri – Santana de Parnaíba – Pirapora do Bom Jesus – Araçariguama - Cabreúva – Salto – Itu – Elias Fausto - Porto Feliz - Piracicaba – Tietê – Jumirim - Laranjal Paulista – Conchas – Anhembi – Botucatu - São Manuel - Dois Córregos - Mineiros do Tietê – Macatuba – Igaraçu do Tietê – Barra Bonita – Jaú – Pederneiras – Itapuí – Boracéia – Bariri – Itaju – Arealva – Ibitinga – Iacanga – Reginópolis – Uru - Pirajuí - Pongaí – Borborema – Cafelândia – Novo Horizonte – Sabino – Sales – Promissão – Adolfo – José Bonifácio - Ubarana – Barbosa – Penápolis - Glicério – Brejo Alegre - Zacarias – Buritama – Birigüi – Araçatuba – Santo Antônio do Aracanguá – Sud Menucci - Ilha Solteira - Pereira Barreto – Andradina – Castilho – Itapura

Da Nascente em Salesópolis até levar suas águas ao Rio Paraná, em Itapura, depois de percorrer 1.136 quilômetros , todos no Estado de São Paulo.

Paralelo a esse desafio, motivados pela Pastoral da Criança, teremos ainda oportunidade de mostrar um rio que pede socorro, mostrando crianças, famílias e cidades reféns silenciosas dos maus tratos com suas águas.

Mas, mostrando, sobretudo, a sua coragem ao se refazer limpo, saudável, navegável, descobrindo ou redescobrindo o orgulho de seu passado glorioso!

Para tanto, o apaixonado Nascente Fazedor de Chuva, precisar fazer fotos em frente de todas as 69 prefeituras, além de uma as suas margens em cada município, comprovando desta maneira, a sua prova de amor pelo Rio Tietê, cujo acompanhamento será feito dentro do link Almas Inquietas, onde serão feitas as postagens.

Ao final, quando o último ato de amor chegar ao seu fim, não importa por onde comece ou termine, nem o tempo que leve, desde que todo o trajeto do Rio Tietê seja cumprido, deverá apresentar o roteiro feito para que possamos mostrar as margens percorridas, sendo que ao final, será certificado como um Nascente Fazedor de Chuva e guindado à Elite do Motociclismo Mundial, sendo reconhecido como uma pessoa com uma grande determinação de fazer o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Será fornecido, materializando este grande feito, além do Certificado de Nascente Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

A motivação deverá ser exclusivamente aquela do amor, do carinho e do respeito por este símbolo que pede socorro!

Estás esperando o que Fazedor de Chuva, se o amor não pode mais esperar?

Aprocheguem-se Fazedores de Chuva!

Nota dos FC: preciosa a participação do casal Cuca e Sassa (Maria Aparecida e Antonio Sérgio Costa) na pesquisa, incentivo e iniciativa de propor aos FC este magnífico desafio, inclusive com a espinha dorsal do texto.

Nota 2 dos FC: Necessário informar que os "braços" do Rio Tietê que não tiverem nome, serão considerados como o próprio, porém, se forem batizados, as cidades banhadas por eles, não serão consideradas na nossa relação.

Cardeal Fazedor de Chuva

Fazedores, qual é a cor da vida se nós não pudermos sonhar?

Não é novidade nenhuma este questionamento aqui no nosso ponto de encontro, pois, o que dá cor à nossa vida, disso não temos dúvidas, são os nossos sonhos e quanto maiores, mais profundos e mais ousados, maiores são as misturas e texturas coloridas que ousamos materializar, quando nos pegamos discorrendo sobre eles, com tanta ênfase e entusiasmo, que nos convencemos, naquela fração de tempo que podemos tudo o que quisermos.

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Não fora por vezes o mau humor dos travesseiros a nos puxar dos sonhos para a realidade, ficaríamos sem entender que não é só a luta selvagem que travamos para nos manter em pé que nos segura, mas também não compreendemos onde está o fio da meada desta teia que nos envolve, nos aprisiona e nos impede de segui-los, tão próximos estão e ao mesmo tempo tão inatingíveis, distanciados na maior parte do tempo, por um único passo em direção ao que nos reserva a decisão que vamos empurrando para quando atingirmos de novo, os nossos quarenta, sempre postergados para a década seguinte, onde encontraremos a carta de alforria que nunca chega.

Complicado de se explicar mas fácil de se entender, que as condicionantes normalmente são as vencedoras juntamente com o decênio seguinte, que continua nos mantendo reféns de nós mesmos!

"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..." é a síntese dos projetos postergados para a próxima década, que de novo já está batendo a nossa porta!

E tu vais fazer o que?

Jogar tudo para quando completares um outro raso?

E para colocar ainda mais lenha nesta fogueira, os Fazedores de Chuva, decididos a se tornarem o mais importante centro de discussão do motociclismo e refúgio das "Almas Inquietas", lança mais um desafio sensacional, com a marca da originalidade e autenticidade que o caracteriza como a nova Elite do Motociclismo Mundial .

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Será reconhecido como um Cardeal Fazedor de Chuva, o inconseqüente que fizer a cruz do Brasil, indo do Pai, representado por Chuí, Rio Grande do Sul, preferencialmente do seu Arroio, até o Filho, em Uiramutã, opcionalmente até o Monte Caburaí, finalizando estes super extremos por via fluvial ou por caminhada, e fechando o Espírito, que está localizado na Ponta do Seixas, na Paraíba, até o Santo, que fecha a cruz onde o sol se põe, em Mancio Lima, Acre, e claro, a partir daí, de novo de barco, deixando a moto descansando na cidade, até a Nascente do Rio Moa, na Serra do Divisor.

Resumindo, o pirado precisa ir do Chuí, RS, até Uiramutã, Roraima, na cruzada sul para o norte; enquanto a outra pernada diz que do leste, da Ponta do Seixas, na Paraíba, ele precisa encontrar o seu final, no oeste, em Mancio Lima, no Acre.

Ufa!

É para poucos e principalmente para aqueles já resolvidos na vida que buscam numa cruzada santa dessa, salvar a alma porque a corpo, provavelmente já estará perdido!

Caso você sobreviva, será fornecido um Certificado de Cardeal Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos a loucura cometida. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Depois duma jornada desta envergadura, não para poucos, mas para raros, tu te sentirás uma pessoa muito, mas muito melhor do que quando partiste, porque a solidão e os obstáculos a serem superados farão com que a vida te seja muito mais leve e feliz.

"A vida é curta. Faça o que quiser."

Valente Fazedor de Chuva

Aqui seguem as regras para que um motociclista faça jus ao Certificado de Valente Fazedor de Chuva:

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Você pode escolher entre o seu estado natal, aquele onde está vivendo ou ainda, à sua vontade, um estado dentro da Federação e percorrer todos os municípios que o compõe, segundo informações oficiais do IBGE ou estadual, que será confirmado pela organização.

É preciso abrir um post no site dos FC, enquanto na fase de projeto e preparação da viagem, dentro do link O Sonho e quando estiver pronto para começar a contar a história, será aberto ou transferido para dentro do link A Coragem (Alma Inquieta).

Toda a equipe dos Fazedores de Chuva está de prontidão para dar toda a assessoria e assistência necessária para quem tiver um pouco mais de dificuldade em interagir com o site.

Não tem um período mínimo para ser concluída, porque sabemos das dificuldades que serão encontradas para o cumprimento de um projeto com esta ambição, como por exemplo, as pessoais, que nos aprisionam mais do que gostaríamos, mas que somos por força das circunstâncias obrigados a respeitar.

Uma vez que a moto esteja na estrada, na frente de cada Prefeitura, é preciso uma foto do motociclista ou da moto, comprovando desta maneira a sua entrada dentro da cidade, cumprindo assim com a exigência estabelecida.

Deve ser enviado, especialmente via site, dentro do seu post, o mapa da viagem, Google Maps, para que possamos fazer o devido acompanhamento, aferição e divulgação.

Uma vez concluída esta maratona, será enviado ao Valente Fazedor de Chuva, um pacote contendo, um certificado, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo para quem fez o desafio, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao feito que acabou de concluir. Caso seja necessário mais itens, estarão à disposição dentro da loja dos Fazedores de Chuva, ou poderão ser solicitados quando da conclusão do desafio.

O preço para o envio do pacote básico, incluindo as despesas postais é de R$150,00, que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Lembramos o slogan dos Fazedores de Chuva:

"Qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Ser um Fazedor de Chuva é fazer parte dos poucos que ousam dar um passo à frente, decisão esta que tem a capacidade de mudar para melhor as suas vidas e as suas relações.

Finalizamos dizendo que após um desafio dessa grandeza, nunca mais seremos os mesmos.

Seremos bem melhores!

O que estás esperando?

Bandeirante Fazedor de Chuva

Vamos discorrer um pouco sobre as regras para que um motociclista possa ser certificado como um Bandeirante Fazedor de Chuva!

Inicialmente vale dar o crédito deste batismo de Bandeirante, ao motociclista que fizer todas as capitais dos estados, mais o Distrito Federal, ao Milton Omena, que num rasgo de grande sensibilidade sugeriu que denominássemos como Bandeirante Fazedor de Chuva, quem tivesse o bom desatino de se embrenhar numa tarefa desta envergadura, num país de dimensões continentais, como é o nosso caso.

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Sugestão feita e aceita, passamos dentro daquele ambiente de originalidade e autenticidade, reconhecermos mais este valor.

Nada mais justo do que esta denominação, independentemente das paixões históricas, aos novos desbravadores deste século XXI, que se embrenharem território adentro, em cima de duas rodas, em busca, agora mais do que de riquezas materiais, de riquezas interiores, que formam em síntese a base da filosofia dos Fazedores de Chuva.

É tempo de valorizar as relações, é tempo de despendermos mais tempo conosco mesmos, principalmente, para aqueles que já vivem o seu terço final de vida, especialmente para aqueles que vivem o auge da maturação dos seus relacionamentos familiares, com as famílias devidamente encaminhadas, e nós, procurando resgatar através destes desafios, que são nada mais do que a materialização dos sonhos que tivemos em algum momento das nossas vidas, e que contidos pelos nossos sentimentos de responsabilidade, nos impediram de nos lançar a eles.

Ainda é tempo, porque com as horas roubando minutos dos seus ciclos, vamos nos direcionando para o que diz a música dos Fazedores de Chuva:

"A vida é curta. Faça o que quiser."

Continuamos com o tempo liberado para que o Fazedor percorra todas as capitais dos estados, na sua ordem de escolha e de conforto, dentro do que precisar, necessitando abrir um post no site dos FC para que todos possam acompanha-lo, ou no plural, sendo obrigatória uma foto da moto em frente aos palácios de governos estaduais, comprovando desta maneira, a sua efetiva presença naquela capital.

É preciso a apresentação do roteiro feito para que possamos mostrar os caminhos das pedras percorridos, sendo que ao final, será certificado como um Bandeirante Fazedor de Chuva e guindado à elite do motociclismo mundial, sendo reconhecido como uma pessoa com uma grande determinação de fazer o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem..."

Será fornecido, materializando este grande feito, um Certificado de Bandeirante Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Esteja preparado para quando voltar você se sentir uma pessoa muito melhor do que quando partiu, percebendo que o ouro e as esmeraldas sempre estiveram dentro e no teu lado, representadas pelas pessoas que amamos, porque assim é que funciona a química que move todos os Fazedores de Chuva.

Exclusivamente por sentimentos!

Está faltando o que?

Grande Cacique Fazedor de Chuva

Fazedores, tornar-se um Grande Cacique Fazedor de Chuva, é fácil!

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Basta largar tudo o que estiver fazendo, coisas pequenas tipo família, negócios, emprego, compromissos, subir na moto e ir até Ushuaia, onde a América se entrega para Atlântico, com um gosto incrível de Pacífico, até porque não se consegue distinguir as águas de um e de outro, mas que sabemos ficar na Tierra del Fuego, Argentina, e de costas para o Sul simplesmente começar a subir a terra, direcionado agora para o Norte, cruzando pelo menos cinco países, entre eles a linda e enigmática Colômbia, e claro, o demente não poderá deixar de colocar as rodas da sua moto em território tupiniquim, para finalmente quando estiver em Bogotá ou nas bordas do Caribe, subir num barco ou avião e cruzar o Estreito de Urabá, que separa este quinhão sulista do central, até o Panamá, e continuar acelerando sempre em frente, tomando o caminho que quiser, agora na incógnita América Central.

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Está acompanhando?

Continua a maior moleza, pois ao deixar a América Central para trás e entrar agora no pedaço chamado de Norte, mais precisamente no México, você terá toda a liberdade de escolher ocidente ou oriente.

Não importa, pois já estarás perdido com todos correndo atrás de ti, para no mínimo te internar num hospício!

Como a irresponsabilidade continua sendo a tônica deste insano desafio, cruzar os Estados Unidos e o Canadá, é como dar uma folga ao espírito de aventura que tem motivado até aqui o candidato à camisa de força, quando finalmente, cruzando a linha imaginária que o colocou naquele torrão de chão chamado Alasca, explodirá um coração já florado por esta emoção gostosa, a da realização, da superação, da metamorfose do sonho em desafio conquistado.

Enquanto isto, a ambulância o procura pelos arredores!

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E o Fazedor de Chuva, já quase na altitude do estrelato de ser reconhecido como um Grande Cacique, parará de pilotar a sua moto para inicar a fase mais doce, mais suave, onde passará a flutuar, por mais que os caminhos materiais sejam inóspitos, muitas vezes com neve, barro e pedras em profusão, mas ele nem percebe, pois toda a sua energia estará concentrada para a derradeira explosão de felicidade, quando sentir-se-a o responsável, agora, pela entrega da América, para o Oceano Ártico, que lá do alto, não fosse pela força da gravidade, se jogaria ele, invejoso, para se juntar aos seus irmãos do Sul.

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Agora já batizado no mar do Norte, lava a sua Alma Inquieta, já como um Grande Cacique Fazedor de Chuva, certificação máxima que um aventureiro consegue conquistar e passará a integrar a maior elite do motociclismo mundial, na parte mais alta do pódium dos conquistadores, dos corajosos, dos bravos!

Que orgulho!

Quanto a loucura e a insanidade de se lançar numa aventura com este teor de audácia, somente o tempo confirmará que este GCFC nunca mais será o mesmo.

Será muito melhor do que quando partiu!

Pergunte aos seus pares?

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Finalmente, caso este insano sobreviva, será fornecido um Certificado de Grande Cacique Fazedor de Chuva, uma camiseta, um escudo em metal exclusivo somente para quem alcançou tal feito, e um adesivo, todos alusivos a loucura cometida, passando a ser reconhecido e admirado como uma pessoa com grande determinação de viver o que "qualquer um pode fazer, porém, poucos o fazem...

Na sua essência!

O valor a ser pago por este pacote de felicidade é de R$150,00, que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Agora, traduzindo:

1 - Percorra desde Ushuaia, na Terra do Fogo, Argentina, ponto mais extremado ao sul, até Prudhoe Bay, Alasca, Estados Unidos, no extremo norte americano, último lugar onde se pode ir rodando.

2 - Consideramos deslocamento essencial a balsa ou ferry boat desde que não haja qualquer estrada que ligue os dois pontos. O trecho entre a Colômbia e o Panamá, por exemplo, e Belém à Manaus, se encaixam neste estilo. Tanto o transporte aéreo quanto marítimo podem ser tomados. Todas as demais situações devem ser consultadas.

3 - Quem decide e faz o percurso é você, podemos apenas orienta-lo, repassar dicas e informações sobre documentação e Fazedores de Chuva, pelo caminho ou em viagens.

Você pode iniciar de qualquer parte, tanto do sul para o norte quanto vice versa.

4 - Percorra o continente americano nas suas versões, Sul, Central e Norte, com pelo menos cinco países na América do Sul, incluindo a Colômbia e uma passagem pelo Brasil.

5 - Não é necessário fazer todo o percurso de maneira sequencial ou mesmo corrente. Você pode fazer em trechos.

6 - Não há tempo mínimo ou máximo para a execução de aventura.

7 - Registre a sua viagem quando em andamento, no link Alma Inquieta, abrindo um tópico com o nome que você batizar a sua aventura, escrevendo regularmente, com a inclusão de fotos, comprovando desta maneira a execução desta loucura.

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Enquanto ela for projeto, o lugar apropriado para dividir com os demais este sonho é exatamente no link O Sonho.

Isso porque acreditamos no poder agregador e instigador desta ferramenta, essencial à comunicação entre os Fazedores de Chuva. Há muitos na estrada, há muitos pelo caminho que podem ajudar, há muitas descobertas que podem ser feitas de maneira conjunta.

Ademais, instigar outros sonhadores é um de nossos objetivos maiores, formando, assim, uma grande rede mundial de amigos aventureiros, com ideais comuns, os legítimos Fazedores de Chuva.

8 - Estas regras podem ser alteradas e qualquer alteração será informada neste tópico.

Ufa!!! Quem se habilita?

Grande Cacique Fazedor de Neve

Realmente os Fazedores de Chuva não param.

Mais um desafio para todos os que amam as aventuras e que pretendem ir se superando a cada quilômetro, ou melhor ainda, a cada grau de temperatura mais baixa.

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Para aqueles que fizerem os extremos da terra, aqui pelo nosso lado americano, cruzando toda a Terra do Fogo até Ushuaia, e todo o Alasca, desde a fronteira com o Canadá, até Prudhoe Bay, durante o inverno, sobre duas ou três rodas, seja com um triciclo, moto trike ou com sidecar, serão certificados como Grandes Caciques Fazedores de Neve.

Que tal experimentar temperaturas de mais de 50º negativas em cima de duas ou três rodas?

É permitido ao insano Fazedor de Chuva que utilize os últimos trinta dias do outono e/ou os primeiros trinta dias da primavera, não havendo um limite de tempo para a realização dessa loucura, ou seja, poderá ser feito dentro do seu período de conveniência ou conforto.

Válido para os dois hemisférios!

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Decididamente é um desafio para aqueles que ultrapassarem a barreira da sanidade, correndo o risco de serem interditados, mas obstinados em perseguirem um sonho desta grandeza, de cruzar, pelo lado norte, o Círculo Polar Ártico, e pelo sul, os campos gélidos e cortantes dos ventos Fueguinos, em pleno inverno e na solidão de um capacete, que por certo fará ecoar por um bom tempo aquela velha pergunta que nos pega por vezes durante algumas viagens que fazemos: o que é que eu estou fazendo aqui?

Certamente que teremos uma boa resposta para dar porque não existe limites para os nossos desejos e muito menos para os nossos sonhos, mesmo para aqueles que beirem os pesadelos.

"A vida é curta. Faça o que quiser."

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Seguramente me arrependerei de algumas coisas que fiz, mas jamais me arrependerei daquilo que não tentei!

Para que este reconhecimento seja feito, o Fazedor de Chuva precisa postar aqui no site dos FC o desenrolar desta sua inconseqüente viagem, com fotos e recibos de abastecimentos, além do roteiro que estiver fazendo para que possamos acompanha-lo, vibrar com tamanha façanha e poder certifica-lo como um insano Grande Cacique Fazedor de Neve.

Não é necessário cruzar todos os países da América do Sul, Central nem do Norte, mas sim os estados do Alasca e da Terra do Fogo.

Será fornecido, materializando esta loucura, um Certificado de Grande Cacique Fazedor de Neve, uma camiseta, um escudo em metal, exclusivo, um bordado e um adesivo, todos alusivos ao desafio cumprido. O preço a ser pago é de R$150,00 que deverá ser depositado em conta a ser fornecida.

Esteja preparado para quando voltar você se sentir uma pessoa muito melhor do que quando partiu, percebendo que o verdadeiro frio não está exatamente nos rigores do inverno que você viveu, mas sim na frieza, as vezes imperceptível das nossas relações pessoais e especialmente familiares.

Sentiremos também quando em casa retornarmos, que o verdadeiro calor é o do amor que nos envolve e nos acaricia, especialmente dentro da nossa toca!

Estás com medo de sentir o frio lá fora?

Nenhuma organização no mundo, sugere este tipo de desafio, a não ser os Fazedores de Chuva!

fonte:http://americasobreduasrodas.blogspot.com.br

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